
sábado, 27 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
StRonG
You never know
how STRONG you are ...
Until being strong
is the ONLY choice you have!
....... Retirado de: um exemplo de coragem e dedicação!
how STRONG you are ...
Until being strong
is the ONLY choice you have!
....... Retirado de: um exemplo de coragem e dedicação!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Conversas
Hoje disseram-me: " Tem boas vibrações ... boa energia!"...
Hoje pensei ... não quero ser cética hoje ... quero acreditar!
Amanhã vou perguntar mais !!!
Hoje pensei ... não quero ser cética hoje ... quero acreditar!
Amanhã vou perguntar mais !!!
domingo, 14 de fevereiro de 2010
RECOMEÇAR
" Mesmo que saibamos que
cada novo ano é apenas
tempo convencionado
num calendário, a maioria de nós
entretém-se a pensar que ter uma
agenda nova é uma metáfora tão
boa como qualquer outra de um
tempo de recomeço.
Precisamos de recomeços.
Também é verdade que precisamos
de paragens, de tempos moles
e até estagnados, de fases em
que tudo parece imóvel e
imutável. Preisaríamos até, se
nos deixassem, de tempos de
hibernação e fechamento.
Mas os recomeços, as fases em
que deliberamos que "agora é que
vai ser", ainda que por arrasto de
calendários que não fomos nós
que fizemos, parecem sempre mais
importantes e mais auspiciosos.
Mesmo que tenhamos razões para
pensar que novos anos e bons
anos não tem de se relacionar,
conseguimos reavivar uma espécie
de curiosidade infantil que nos faz
tomar por bons todos os embrulhos
fechados (mesmo sem laçarotes
nem papéis lustrosos)
e sentir desejo de, mais uma vez,
ir à descoberta do que há-de vir
num clima de surpresa, esperança
e boa vontade.
Recomeçar, para além de pontuar
o tempo, funciona à revelia de
qualquer racionalidade como uma
possibilidade de uma outra vida
ou de uma outra realidade. Ainda
que digamos que não, acabamos
a viver em tempos míticos, em
que por mais repetições e déjà vu
que desfilem aos nossos olhos,
acontece uma sensação de tempo
inaugural que nos abre frinchas
de luminosidade e alimenta
expectativas de concretizações.
A nossa estranha relação com o
tempo, a nossa incomensurável
capacidade de fazer dele um aliado
poderoso da nossa capacidade
desejante, de o usar como se fosse
nosso e o tivéssemos da forma
inesgotável, permite-nos depois
adiar, esticar mais um pouco,
endossar para uma outra esquina
ou novo quarteirão o que tem de
ser, o que terá de existir para que
sejamos, finalmente, inteiros
e completos.
De ano em ano, percorremos todo
o nosso tempo. Vamos construindo
mais objectivos e diferentes metas,
vamos deixando cair pelo caminho
o que não tinha tanta importância
assim, vamos experimentando
de formas sempre diferentes a
sensação de que nada se esgota,
nada se perde e há sempre um
outro e final recomeço."
cada novo ano é apenas
tempo convencionado
num calendário, a maioria de nós
entretém-se a pensar que ter uma
agenda nova é uma metáfora tão
boa como qualquer outra de um
tempo de recomeço.
Precisamos de recomeços.
Também é verdade que precisamos
de paragens, de tempos moles
e até estagnados, de fases em
que tudo parece imóvel e
imutável. Preisaríamos até, se
nos deixassem, de tempos de
hibernação e fechamento.
Mas os recomeços, as fases em
que deliberamos que "agora é que
vai ser", ainda que por arrasto de
calendários que não fomos nós
que fizemos, parecem sempre mais
importantes e mais auspiciosos.
Mesmo que tenhamos razões para
pensar que novos anos e bons
anos não tem de se relacionar,
conseguimos reavivar uma espécie
de curiosidade infantil que nos faz
tomar por bons todos os embrulhos
fechados (mesmo sem laçarotes
nem papéis lustrosos)
e sentir desejo de, mais uma vez,
ir à descoberta do que há-de vir
num clima de surpresa, esperança
e boa vontade.
Recomeçar, para além de pontuar
o tempo, funciona à revelia de
qualquer racionalidade como uma
possibilidade de uma outra vida
ou de uma outra realidade. Ainda
que digamos que não, acabamos
a viver em tempos míticos, em
que por mais repetições e déjà vu
que desfilem aos nossos olhos,
acontece uma sensação de tempo
inaugural que nos abre frinchas
de luminosidade e alimenta
expectativas de concretizações.
A nossa estranha relação com o
tempo, a nossa incomensurável
capacidade de fazer dele um aliado
poderoso da nossa capacidade
desejante, de o usar como se fosse
nosso e o tivéssemos da forma
inesgotável, permite-nos depois
adiar, esticar mais um pouco,
endossar para uma outra esquina
ou novo quarteirão o que tem de
ser, o que terá de existir para que
sejamos, finalmente, inteiros
e completos.
De ano em ano, percorremos todo
o nosso tempo. Vamos construindo
mais objectivos e diferentes metas,
vamos deixando cair pelo caminho
o que não tinha tanta importância
assim, vamos experimentando
de formas sempre diferentes a
sensação de que nada se esgota,
nada se perde e há sempre um
outro e final recomeço."
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